Os estrangeiros da região do homem que acaba de ser libertado por Jesus de uma legião de maus espíritos pediram-lhe para partir. De regresso ao seu país, será igualmente rejeitado pelo próprio povo. Anúncio do que sucederá mais tarde, quando os pagãos, representados por Pilatos, e os judeus, representados pelo Sinédrio, acordarem a sua eliminação. Não tomemos estes acontecimentos como uma mera história antiga: de maneiras diferentes, produzem-se no nosso tempo reflexos semelhantes de rejeição. Mesmo dentro da Igreja: somos sempre tentados a mumificar a mensagem evangélica, envolvendo-a na teologia. Em síntese, Jesus provoca sempre um reflexo de defesa, que nasce de uma forma subtil de medo, o medo de sermos postos em questão, de sairmos de nós mesmos para o seguirmos verdadeiramente.
Este comentário ao Evangelho dominical de 5 de Julho continua aqui.
06/07/09
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