10/11/09

Bíblia e Saramago: uma síntese dos textos publicados

A última edição do «Observatório da Cultura» apresenta uma parte dos textos que se publicaram na imprensa escrita portuguesa sobre a Bíblia e as declarações de José Saramago.
Na página de acesso a esta selecção de artigos, os leitores poderão consultar a versão em «pdf» daquele boletim do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, que inclui imagens de obras de Pedro Proença e Ilda David' inspiradas na Sagrada Escritura.

27/10/09

Exposição: "A Bíblia para todos"

Até 21 de Dezembro, o Museu das Comunicações, em Lisboa, apresenta a exposição multimédia “A Bíblia para todos”, uma iniciativa da Sociedade Bíblica, por ocasião dos 200 anos da primeira distribuição bíblica em Portugal. Veja aqui algumas imagens.

13/10/09

O Poder e a Graça - Os Santos Padroeiros da Europa

Até 31 de Janeiro de 2010, o Palácio Venezia, em Roma, recebe a exposição “O Poder e a Graça – Os Santos Padroeiros da Europa”, com perto de 80 pinturas. Saiba mais e veja algumas das obras que fazem parte da mostra.

Caravaggio e Francis Bacon lado a lado

Até 24 de Janeiro de 2010, a Galleria Borghese, em Roma, celebra Caravaggio, por ocasião dos quatro séculos da sua morte (18 de Julho de 1610), juntando a essas obras-primas vinte pinturas daquele que é considerado um dos maiores artistas da segunda metade do século XX, Francis Bacon, do qual se assinala o centenário do nascimento (28 de Outubro de 1909). Veja algumas das obras expostas.

08/10/09

A substância dos sonhos é a luz. Sobre a Igreja de Santa Maria, de Siza Vieira

Há um segredo para entrar na igreja de Santa Maria: entrar como um vaso poroso de argila entra numa água impoluta e fresca. Entrar e deixar-se embeber pela luz e pela frescura do silêncio. Sentar-se numa cadeira. De preferência numa das que permite uma visão do Marão longínquo, sem fotográfica, sem ideias, ouvindo apenas a música da água do baptistério, ouvindo os pássaros que esse murmúrio da água tem na voz. Leia o texto e veja as imagens.

Exposição: Arte, Poder e Religião nos tempos medievais

De iniciativa da Câmara Municipal de Viseu, no âmbito das Comemorações dos 900 anos do Nascimento de D. Afonso Henriques, a exposição foi organizada em parceria com o Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu e com o Museu Grão Vasco, onde ficará patente ao público até 14 de Novembro. Veja aqui algumas das peças expostas.

Exposição: Stella Maris - Maria, Estrela do Mar

A diocese do Algarve apresentou entre 16 de Julho e 5 de Outubro a exposição ‘Stella Maris - Maria, Estrela do Mar'. Algumas das peças expostas podem ser vistas aqui.

24/09/09

França: Festival cristão de curtas-metragens

O primeiro festival cristão de curtas-metragens de França - Kaléidoscope - ocorrerá em Poitiers, a 23 e 24 de Outubro.
De acordo com os seus organizadores – o Departamento de Catequese e Catecumenato da Conferência Episcopal – a iniciativa pretende acolher todos os projectos que se interroguem sobre o coração do homem.
A selecção oficial conta com 18 filmes, divididos segundo a duração (até 7, 13 e 26 minutos).Os projectos até 7 e 13 minutos admitidos à selecção oficial podem ser vistos aqui (sem legendas).

22/09/09

Nova igreja de S. Cornélio e Cipriano, em Calcata


Jornal do Vaticano destaca construção
Calcata è divisa in due zone: il centro storico arroccato su una rupe che svetta tra le forre della valle del Treja e il paese nuovo, sorto negli anni Settanta in una zona pianeggiante in direzione di Faleria.
Negli anni le condizioni ambientali che avevano spinto gli abitanti a traslocare si sono modificate e il borgo è stato in gran parte restaurato, tanto da riottenere l'abitabilità e diventare parte integrante del Parco regionale Valle del Treja.
Restava però, per il paese nuovo, il problema di avere a disposizione un luogo di culto degno di questo nome e non un capannone prefabbricato. Nel 1996 Paolo e Giovanna Portoghesi, che abitano a Calcata dal 1973, ricevono l'incarico di progettare una nuova chiesa.
Consacrata dal vescovo di Civita Castellana il 28 giugno 2009 e dedicata ai Santi Cornelio e Cipriano, la nuova chiesa fin dall'esterno appare composta da due parti distinte: il basamento compatto e articolato come le mura di una ideale cittadella, che esprime la presenza del popolo di Dio raccolto in preghiera e il tiburio verticale che si allarga verso l'alto come mediazione tra terra e cielo, ed esprime la trascendenza della Domus Dei: del luogo in cui si rinnova il sacrificio dell'Eucarestia. Dall'interno la prima parte genera lo spazio compresso e centripeto della comunità che circonda l'altare, la seconda, con la sua spazialità dilatata in altezza, capta la luce e la diffonde sui fedeli, rievocando il miracolo della Pentecoste.
Il passaggio tra le due zone è segnato da una corona irraggiante che materializza la luce: "Luce da luce" come recita il Credo.
La centralità dell'ambiente simboleggia la chiesa pellegrinante, in cammino verso la salvezza: il portale, l'atrio, la navata e l'abside con l'altare, l'ambone e l'immagine del Cristo risorto. In questo modo la nuova chiesa propone una sintesi delle soluzioni sperimentate dopo il Concilio Vaticano ii, introduce il tema dell'illuminazione dall'alto e pone l'accento sul fatto che la chiesa cristiana non è un tempio in cui la divinità ha la sua sede separata, ma un luogo aperto in cui si raccolgono come pietre viventi i fedeli.
La matrice geometrica di base è il poligono di sette lati. La scelta deriva dal fatto che il numero sette è privilegiato dalla tradizione religiosa ebraico-cristiana. Sette sono i giorni della settimana e del ciclo lunare, sette sono i sacramenti, i doni dello Spirito Santo e le virtù. Sette sono anche i dolori della Vergine, mentre quattordici le stazioni della Via Crucis.
La chiesa di Calcata ospita una serie di opere d'arte strettamente legate a un programma iconologico. L'altare in terracotta, opera dello scultore Paolo Borghi, ha di fronte un'immagine del Cristo crocifisso tra la Madonna e san Giovanni; mentre sui due lati sono rappresentati il sacrificio di Isacco e il Cristo che bussa alla porta secondo la descrizione dell'Apocalisse. Dello stesso autore sono la scultura in terracotta policroma del Cristo Risorto, collocata nell'abside, la statua in bronzo della Madonna e quelle in terracotta dei due Santi protettori.
I due grandi paesaggi nelle cappelle laterali sono opera di Luigi Frappi, mentre il battistero è decorato da una composizione astratta di Simona Weller, ispirata all'acqua, con un gioco di luci e riflessi, simbolo di vita e rinnovamento. La vetrata colorata sopra il portale d'ingresso è invece di Rita Rivelli.
La chiesa di Calcata, pur essendo un'opera decisamente d'avanguardia, rientra perfettamente nel dibattito attuale sugli indirizzi dell'arte sacra, non disdegnando di avvalersi di una simbologia legata alla tradizione. (sandro barbagallo)

17/09/09

Viagens com o Messias

Michael Belk já colaborou com a Calvin Klein, e as suas imagens aparecem nas revistas Vogue, GQ e Vanity Fair. Mas ele considera que o seu melhor trabalho até hoje é uma nova colecção de fotografias protagonizadas por Jesus.
As imagens, que pretendem recontar a vida de Cristo para o público do século XXI, ilustram narrativas bíblicas, tendo como pano de fundo questões contemporâneas, como a pobreza e o materialismo.
O vídeo de apresentação as quatro dezenas de fotografias estão disponíveis aqui.

Raul Solnado, M.S. Lourenço, Edward Kennedy: conversas interrompidas

Quando os meus olhos se abriram, aquele Deus tinha desaparecido em qualquer canto que só Ele conhece, um canto que nunca ninguém conheceu e quando saí daquela porta, corri para a beira do rio para dar um grito de gratidão à minha alma, e sorri para o Universo.
O texto integral do Fr. Bento Domingues, op, pode ser lido aqui.

«Across the Bible» divulga herança cultural bíblica entre crianças e jovens

O projecto «Across the Bible», nascido na Dinamarca em 2003, pretende divulgar a herança cultural bíblica. Segundo os seus promotores, a concretização deste objectivo possibilita o crescimento das competências gerais de comunicação, aumenta os saberes transversais, articula as componentes cognitiva e emotiva, estimula a aprendizagem do Inglês, motiva a utilização da Internet e favorece a expressão criativa.
A Pastoral da Cultura tem mais informações sobre esta iniciativa, que conta com a participação de escolas portuguesas.

Três apelos aos cristãos

É decisivo que os cristãos experimentem hoje, mais do que nunca, juntamente com os outros homens, buscar caminhos em que a paridade dos direitos e da dignidade das pessoas, a justiça económica, a igualdade de todos os cidadãos, seja qual for a fé ou a ética a que pertençam, se possam realizar na polis: nisto se decide, mais uma vez ainda, a sua fidelidade ao evangelho. Mas tal acontecerá se souberem viver e realizar três condições.
O texto continua aqui.

Um fim-de-semana com os novos padres do deserto

A jornalista Alexandra Lucas Coelho escreveu para o «Público» uma crónica sobre a comunidade cristã que vive no Mosteiro de Mar Musa, Síria. Além do texto integral, o site da Pastoral da Cultura apresenta fotografias dos espaços interiores e exteriores.

15/09/09

Jornada da Pastoral da Cultura regressa ao tema da «Liberdade»

A pertinência do tema da «Liberdade» na sociedade portuguesa e o facto de muita dioceses ainda não terem Referentes para a Pastoral da Cultura foram os assuntos abordados por D. Manuel Clemente em entrevista ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

28/08/09

Vaticano lembra fim dos Beatles: «L'innocenza perduta del rock»


Nel 1969 i Beatles pubblicavano «Abbey Road», disco che segna la fine di un'epoca



Ci sono delle strisce pedonali famose quasi quanto la torre di Londra o il ponte di Brooklyn. A renderle così note sono stati, quaranta anni fa, quattro giovanotti che in un afoso pomeriggio londinese le attraversarono in fila indiana per essere immortalati in una foto. I quattro, manco a dirlo, erano i Beatles e l'immagine in questione è la celeberrima copertina di Abbey Road, disco che segna la chiusura di una straordinaria avventura artistica. Le strisce pedonali di Abbey Road non sono (ancora) diventate monumento nazionale, ma sono divenute meta di frotte di turisti che si fanno ritrarre in una stucchevole replica a uso domestico dell'arcinota copertina. Questa a sua volta è stata negli anni oggetto dell'analisi un po' paranoica degli immancabili esperti, capaci anche di rintracciarvi le prove - a loro avviso inequivocabili - della morte di Paul McCartney, che, secondo una leggenda metropolitana molto in voga all'epoca, sarebbe avvenuta qualche tempo prima. McCartney, invece, era vivo e vegeto e fu il motore trainante del gruppo impegnato nell'incisione dell'album.
Ma in quell'estate del 1969 si stava consumando un altro trapasso - questo reale - di cui i Beatles, con il loro scioglimento, furono inconsapevoli anticipatori. Alla fine degli anni Sessanta la generazione nata durante la guerra, o subito dopo, scopriva infatti di essere costretta a diventare adulta, di dovere necessariamente fare i conti con una realtà ben più dura dei colorati sogni di pace, amore e libertà universali fioriti in Occidente in reazione agli orrori del conflitto mondiale. I figli dei fiori capirono che sarebbero presto e per sempre cresciuti. E svanirono come un sogno adolescenziale.
Le morti di Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison - stroncati dalla droga - furono l'espressione tragica della fine di un movimento giovanile che si rifiutava di crescere ed era ormai giunto a celebrare se stesso. Come - sempre quaranta anni fa - avvenne nel festival di Woodstock, i famosi tre giorni di pace amore e musica che, oltre a un semidisastro ambientale, prima di tutto furono e continuano a essere un grande affare per chi li organizzò. Fiumi di dollari erano già stati riversati sulla musica rock e i musicisti - evidentemente cresciuti più in fretta degli altri - erano ormai delle star: a dispetto dei ruggenti slogan rivoluzionari contenuti nelle loro canzoni, si spostavano in limousine o in elicottero e risiedevano in veri e propri castelli.
Stranezze del rock, nato come musica di rottura, ma che in poco più di una decade seppe perdere tutta la sua forza dirompente. Giusto il tempo di fiutare il profumo del tanto denaro che le multinazionali discografiche investirono nei dischi sfornati a intervalli regolari (di solito mai più di un anno) dagli artisti. Che dismisero gli scomodi panni dei ribelli o continuarono a indossarli per contratto, divenendo in molti casi patetiche caricature di se stessi.
Alcuni cercarono di sfuggire a questo ricatto. Vi riuscirono i pochi che - come i Beatles - avevano raggiunto una fama e una forza economica capace di sottrarli ai meccanismi dell'industria discografica. I quattro di Liverpool fondarono, come noto, un'etichetta discografica - la Apple - per la quale, oltre ai loro album, produssero dischi di musica progressive e di gruppi semisconosciuti che non avrebbero mai trovato altri sbocchi. Ma ormai, in quella lontanissima estate del 1969, il sogno rock si era infranto. Poco restava dell'illusione di una musica innovativa e libera dalle regole, per niente egualitarie, del mercato. Il rock, per così dire, aveva già perso la sua innocenza. I Beatles forse lo intuirono e proprio in quel periodo si sciolsero. Meglio attraversare la strada senza voltarsi a guardare indietro.


(Giuseppe Fiorentino
©L'Osservatore Romano - 24-25 agosto 2009
)

10/08/09

Ousar um retiro

Ao longo de 25 anos, a jornalista Anne Ducrocq tem visitado e descoberto mosteiros de todas as sensibilidades e religiões. Nos seus dias de retiro, encontra o silêncio e experimenta a vertigem de um mergulho interior, favorecido pelo contacto com a comunidade monacal. Excertos da entrevista ao «Croire» (traduzidos para português).

Pe. José Nuno, coordenador nacional das capelanias hospitalares

A importância da espiritualidade na saúde é um dado adquirido. Apoiar as pessoas doentes é a primeira função de um capelão, mas não é a única. Ser capelão é ter a possibilidade de intervir na cultura de uma casa que não pode perder a consciência da sua finalidade, que é servir as pessoas na sua integridade. Este também é um lugar de esperança. Perfil no «Expresso».

S. João Maria Vianney por D. Manuel Clemente

O Ano Sacerdotal diz respeito aos padres, mas sublinha também uma dimensão da existência própria de todos os cristãos. O sacerdócio de Cristo, em que todos os cristãos participam, é o da oferta de si próprio. Vídeo do programa ECCLESIA.

Capela Sistina: da criação do mundo ao juízo final

Mandada construir pelo Papa Sixto IV em 1457, a Capela Sistina transformou-se no atelier de Miguel Ângelo entre 1508 e 1512. Em apenas quatro anos, o mestre da Renascença criou uma das mais notáveis obras de arte de sempre, apesar de preferir a escultura à pintura e não dominar a técnica do fresco. Imagens da «Criação», «Queda», «Dilúvio» e «Juízo Final».

07/08/09

O mundo de Don Camillo, de Giovannino Guareschi


“Don Camillo e o seu pequeno mundo”, escrito pelo italiano Giovannino Guareschi, oferece uma refrescante perspectiva da política, religião e amizade numa idade em que estes três campos parecem irreconciliáveis.

Elizabeth Lev - Zenit

06/08/09

DVD: Paulo - De Tarso para o mundo

Os Actos dos Apóstolos reescritos na forma de um conto visual, em que a pessoa de Paulo é colocada no seu tempo, graças a muitas informações históricas, literárias, arqueológicas culturais. Veja aqui um excerto do DVD.

A revelação da Transfiguração

Qual é o Filho que o texto nos revela? Revela-nos este Filho, como acentua a voz: “Este é o Filho”, o Jesus que se encontra entre vós, que vós conheceis, tão delicado, acessível, atraente e simultaneamente tão frágil, vulnerável, humilhado. É difícil unir estes dois rostos, e, todavia, este único rosto é o Filho predilecto do Pai, que se aventura até à morte e que reflecte glória até ofuscar os próprios inimigos. Meditação para a Festa da Transfiguração.

Convento de S. Francisco (Santarém) atrai visitantes depois da reabertura

Reportagem de «O Mirante TV» sobre o convento que começou a ser construído há oito séculos.

Porquê ir à missa?

O frade inglês Fr. Tomoth Radcliffe, antigo superior geral dos Dominicanos, publicou no final do ano passado um livro intitulado “Why go to church?” (Porquê ir à igreja?) Entrevista do autor ao «site» «Pélerin» (traduzida para português).

Como são transfigurados os homens e as mulheres?

Palavras de João Paulo II.

São Paulo por Ilda David’

A partir dos textos sobre São Paulo nos Actos dos Apóstolos e nas suas cartas, a pintora Ilda David’ concebeu uma série de vinte e duas obras. A colecção foi exposta até ao final do Ano Paulino no Seminário Conciliar de Braga. As imagens e os respectivos textos bíblicos podem ser vistos no site da Pastoral da Cultura (nota: a apresentação demora alguns segundos a abrir).

Museu de Évora reabre ao público após cinco anos em requalificação

Além do valor estético e a importância histórica de muitas obras, é condição única no panorama dos museus em Portugal o facto do seu núcleo principal ter origem numa colecção setecentista de grande diversidade e abrangência, organizada por Frei Manuel do Cenáculo, arcebispo de Évora. Reportagem do programa «Câmara Clara» (RTP 2) aqui.

03/08/09

Igreja tecnológica

Programa “Falar Global” (Sic Notícias)
O cristianismo tecnológico é uma realidade em Portugal e no mundo. Para além de ser possível fazer o download de orações via Net, a igreja está a recorrer ao Youtube e às redes sociais para atrair fiéis.

Guimarães evoca S. Gualter e prepara 2012, capital da europeia da cultura

Este ano, as Festas Gualterianas voltaram a animar Guimarães no primeiro fim-de-semana de Agosto. Os festejos religiosos em honra de S. Gualter, que se realizaram ontem, e a Marcha Gualteriana, hoje, são dois dos pontos altos das festividades. Vídeo da TV Guimarães.

Alimentar-se de Cristo

Crer e comer tornam-se sinónimos. Crer nEle, é crer em nós, porquanto nEle se encontra a verdade do nosso ser. NEle reside a certeza da nossa incorruptibilidade. Assim, comer para viver é crer, absorver aquele que o Pai nos envia e para quem nos atrai. Leia a meditação do Evangelho do Domingo 9 de Agosto.

17 maneiras de rezar

Caminhar. Ler um livro. Ler a Sagrada Escritura. Exprimir um pedido do Pai Nosso. Angustiar-se profundamente por não rezar. Dormir. Como uma criança, dizer coisas a Deus. Conversar disto e daquilo. Abrir a Sagrada Escritura. Desejar, desejar desesperadamente. Escrever. Ouvir música. Permanecer em paz. Sair da igreja. Duvidar, duvidar de Deus intensamente. Nem as imagens nem o texto. Trabalhar com as próprias mãos. Orações e imagens no «site» da Pastoral da Cultura.

Férias são para descansar, mas há quem as use para servir os outros

"Iremos ajudar em tudo o que seja preciso: escola, explicações", diz Marisa, que integra os Leigos Missionários da Consolata, estrutura criada pela congregação religiosa para este tipo de experiência. "Tem a ver com o ideal de Jesus, de estar próximo de quem precisa, seja aqui ou fora do país, é um ideal para a vida toda." Entrevistas aqui.

“Ser padre é maravilhoso. É tudo”

Nasceu na Holanda e viveu o terror nazi. Veio para Portugal para servir Cristo e seguiu-o até à cadeia. Há mais de 50 anos que o P. Dâmaso Lambers partilha os seus dias com aqueles que a sociedade meteu atrás das grades. Reportagem vídeo.

Exposição: São Paulo em Roma

Concluiu-se o Ano Paulino, mas as celebrações e as comemorações da vida e da obra de São Paulo continuam. É o caso da exposição nos Museus do Vaticano, que assinala o encerramento do bimilenário de seu nascimento. A reportagem pode ser vista aqui.

30/07/09

Coro de Luz - Diálogo entre a arquitectura gótica e a escultura contemporânea

O Coro da Luz foi criado por Sir Anthony Caro para a Igreja de S. João Baptista (séc. XII), em Bourbourg, França. A obra estabelee um diálogo entre a arquitectura gótica com a escultura contemporânea. Imagens e vídeos aqui.

O último mosteiro de Cister vai voltar à vida

Há, nas "Terras do Demo", um curioso conjunto de edificações cistercienses. A última a ser construída foi em Tabosa, no final do século XVII: um mosteiro feminino, que praticamente só esteve activo durante século e meio, mas cuja história permanece de certo modo intacta, entre as ruínas. O novo proprietário do mosteiro vai restaurá-lo e promete colocá-lo, também, ao serviço da comunidade. Texto e fotografias na Pastoral da Cultura.

O Evangelho das imagens

Fragmentos de uma das leituras do dia, acompanhados por pintura e fotografia. Actualização periódica.

"Vela com todo o cuidado sobre o teu coração, porque dele jorram as fontes da vida"

Excertos do Livro dos Provérbios com imagens de Ilda David'. Actualização periódica.

29/07/09

Existe Deus?

O amor e a razão coincidem enquanto verdadeiros e genuínos pilares fundamentais do real: a razão verdadeira é o amor e o amor é a razão verdadeira. Na sua unidade, constituem o verdadeiro fundamento e a meta de todo o real.
A revista italiana MicroMega lançava um volume sobre o confronto entre Fé e Razão, com textos, entre outros, do seu Director, Paolo Flores d’Arcais, e do então Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger. Para o efeito, organizou um debate com ambos os autores, num lugar público de Roma, sob moderação do jornalista Gad Lerner.
Existe Deus? – Um confronto sobre verdade, fé e ateísmo apresenta a transcrição desse debate, bem como dos textos de Ratzinger e Flores d’Arcais que estavam, nesse dia, a ser lançados.
A Pastoral da Cultura apresenta um excerto desta nova obra da editora Pedra Angular: de Joseph Ratzinger, agora Bento XVI, «Verdade do cristianismo?».

15/07/09

Bispo açoriano no Brasil de regresso às origens


D. David Dias Pimentel, o bispo da Diocese de São João da Boa Vista no Estado de São Paulo, no Brasil, desloca-se ao Nordeste, a sua terra natal, para presidir às festas concelhias que se realizam no próximo fim-de-semana. O AO online entrevistou-o.

14/07/09

Harry Potter no jornal do Vaticano


La magia non è più un gioco sorprendente, de Gaetano Vallini


Resi ancor più tracotanti dal ritorno di Lord Voldemort, il signore oscuro, i Mangiamorte non risparmiano neppure il mondo dei "babbani".
Il terrore si abbatte su Londra sotto un cielo improvvisamente offuscato da nubi innaturali e minacciose. L'obiettivo prescelto è il Millennium Bridge, fatto crollare in una spirale di distruzione. Una dimostrazione di potenza da parte delle forze del male, che vogliono asservire al signore oscuro il mondo dei maghi; un universo parallelo in cui è vietato interferire con quello degli uomini normali e dove viene ripudiata la magia nera. Quella di cui si nutre Voldemort.
Si apre con questo inquietante scenario apocalittico Harry Potter e il principe mezzosangue, sesto capitolo della fortunata saga nata dalla penna di Joanne Kathleen Rowling, che narra le avventure del timido maghetto, ormai adolescente. Sono passati nove anni dal primo episodio e il protagonista deve affrontare sfide ben superiori alle sue capacità. La magia non è più il sorprendente passatempo degli inizi; le prove da superare, per quanto rischiose e paurose, non sono più avventure per bambini, seppur speciali e dotati di poteri eccezionali. Ora - come si era capito soprattutto con l'episodio precedente - si rischia davvero la vita e la posta in gioco è altissima: impedire alle forze delle tenebre di prendere il sopravvento.
Nelle sale di tutto il mondo dal 15 luglio, distribuito dalla Warner, Harry Potter e il principe mezzosangue è il film - che il 12 luglio ha anche inaugurato il festival di Giffoni - meglio riuscito della serie. Il lato oscuro della vicenda assume consistenza, caratterizzando con tinte forti tutto il racconto. Si può dire che, cresciuti i personaggi - adolescenti alle soglie dell'età adulta - è cresciuto anche il tono della narrazione. E lo spettacolo ne guadagna. Ciò grazie anche al lavoro del regista David Yates che aveva diretto anche il quinto episodio, Harry Potter e l'ordine della fenice, e dello sceneggiatore Steve Kloves che aveva adattato i primi quattro capitoli. Tra l'altro in questa pellicola la miscela di suspance soprannaturale e romanticismo - Harry, Ron, Hermione e gli altri giovani studenti di Hogwarts cominciano a sentire il richiamo delle passioni - raggiunge il giusto equilibro, rendendo più credibili le vicende dei protagonisti, chiamati a confrontarsi anche con gli stessi problemi dei coetanei "babbani". Inoltre, le piccole, grandi storie d'amore che si intrecciano - tra attese e cocenti delusioni, e non poche situazioni umoristiche - stemperano la crescente tensione. E sottolineano che non esistono formule magiche per evitare i "pericoli" dell'adolescenza. In tal senso siamo di fronte a un percorso di formazione. Che però fa solo da contorno.
Nei corridoi della scuola l'amore è nell'aria, ma la tragedia incombe e forse Hogwarts - che non appare più come un rifugio sicuro - non sarà più la stessa. Uno studente rimane in disparte, alle prese con questioni molto più importanti, determinato a lasciare un segno, anche se oscuro. È Draco Malfoy, chiamato da Lord Voldemort stesso a compiere una missione enorme, decisamente troppo per la sua età. Ma Draco - che dietro la maschera da duro cela una personalità fragile e vulnerabile - accetta: vuole la fama, per vendicarsi del suo rivale di sempre, Harry Potter. Il quale sospetta che nel castello si nascondano nuovi pericoli; è convinto che Draco sia diventato un Mangiamorte.
Il preside, il saggio professor Silente, intanto sente avvicinarsi la battaglia finale. E si rivolge a Harry - ormai definitivamente riconosciuto come il prescelto per sconfiggere Voldemort - affinché lo aiuti a scoprire come penetrare nelle difese del signore oscuro, informazione fondamentale, questa, che solo l'ex professore di pozioni a Hogwarts, Horace Lumacorno (splendidamente impersonato da Jim Broadbent), conosce e custodisce tra le memorie rimosse del suo passato. Quindi Silente fa in modo di convincere il vecchio collega a riprendere la sua cattedra.
Tra schermaglie amorose e partite di Quidditch, la storia procede tra i tentativi di Harry Potter di accaparrarsi la fiducia del professore e la successiva ricerca del segreto dell'immortalità di Voldemort, che lo porterà persino in una sorta di discesa nell'Ade, dopo aver attraversato su una barca (senza Caronte) un fiume che richiama l'Acheronte. Al termine dell'episodio scopriremo - come ben sanno gli appassionati lettori della saga - che il giovane mago rimarrà solo nella sua battaglia, dopo un tragico passaggio di consegne. Ma per sapere se riuscirà a portare a compimento la sua missione bisognerà attendere i prossimi due film in cui è stato diviso l'ultimo libro di Rowling.
In questo lungometraggio, più che nei precedenti, gli intrecci narrativi da seguire sono diversi. La psicologia dei personaggi prende una forma più precisa. Nel quinto capitolo Harry viveva un periodo difficile, tormentato da sogni e da demoni personali, nel ricordo dei genitori uccisi da Voldemort. Ed era alla ricerca di risposte. Ora sembra non averne bisogno. Non si fa troppe domande; sa che ha un compito importante da svolgere. Si fida di Silente, che non lo tratta più come un alunno ma come un amico. Ed è consapevole che quel mondo magico non è privo di insidie, al pari di quello in cui è cresciuto in passato.
Le cupe immagini di Hogwarts, che visivamente si presenta in un modo finora ignoto, rendono ancora più incombente la tragedia che sta per consumarsi. Tutto sembra preparare e portare allo scontro finale tra il bene e il male. Che poi restano i veri protagonisti dell'intera saga, attorno alla quale in passato si sono accesi non pochi dibattiti. È stata chiamata in causa la spiritualità new age; non è mancata l'accusa di istigare i giovani alla fuga dalla realtà e di instillare in loro l'illusione che esistano poteri soprannaturali con i quali poter controllare a proprio piacimento il mondo. Insomma una saga diseducativa e persino anticristiana.
Sicuramente nella visione proposta da Rowling manca un riferimento alla trascendenza, a un disegno provvidenziale nel quale gli uomini vivono le loro storie personali e la Storia prende forma. Così come è vero che, nel meccanismo classico delle fiabe, il protagonista viene coinvolto in vicende in cui la magia è quasi sempre uno strumento nelle mani delle schiere del male. Tuttavia il fatto che in Harry Potter il versante positivo della magia non venga impersonato da saggi maghi e fate in cui identificare chiaramente l'opera della Provvidenza non rende meno evidente la differenza tra le forze in campo.
Allo stesso modo non si può affermare che la stregoneria - ma in questo caso sarebbe meglio parlare di magia - venga posta come un ideale positivo. Al contrario sembra ben chiara la linea di demarcazione tra chi opera il bene e chi compie il male, e l'identificazione del lettore e dello spettatore non fa fatica a indirizzarsi verso i primi. In quest'ultimo film in particolare la distinzione si fa persino più netta. Si è certi che compiere il bene è la cosa giusta da fare. E si comprende anche come questo a volte costi fatica, sacrificio.
Inoltre viene stigmatizzata la ricerca spasmodica dell'immortalità, di cui Voldemort è l'emblema. E per questo non serve il ricorso alla magia. C'è una saggezza atavica che suggerisce di non cedere ai richiami di una impossibile eterna felicità sulla terra e all'illusione che tutto sia possibile.
Le metaletture di questa favola fantasy trascendono, a volte, le reali intenzioni dell'autrice, che cerca solo di voler smascherare - questo sì - il mito di una ragione che pretende di avere una risposta per tutto. Sicuramente vanno oltre le interpretazioni che possono darne un bambino o un adolescente. È più probabile che alla fine della visione o della lettura, più che il fascino della magia (che rimane solo un pretesto ammaliatore) restino le scene che richiamano valori come l'amicizia, l'altruismo, la lealtà, il dono di sé.
In fin dei conti basta ricordare ciò che, nel primo episodio, il guardiacaccia Hagrid risponde a Harry Potter che gli chiede a cosa serva un ministero della magia: "Be', il compito più importante è non far sapere ai Babbani che in giro per il Paese ci sono ancora streghe e maghi". "E perché?" "Perché? Ma dai, Harry, perché tutti allora vogliono risolvere i loro problemi con la magia".

L’Osservatore Romano, 13-14-07.09

Ética a Nicómaco

«Ética a Nicómaco» trata da felicidade, como projecto essencial do ser humano. Das virtudes, da sensatez, do que se pode e do que se deve fazer. Trata da possibilidade de se existir de acordo com as escolhas que fazemos. [Ver +]

13/07/09

Vaticano e futebol

Lo sport al tempo della crisi
Se il calcio diventa un circolo esclusivo - Gaetano Vallini

11/07/09

Diocese de Sidney financia investigação com células estaminais adultas (Osservatore Romano)


Sydney, 10. L'arcidiocesi di Sydney ha messo a disposizione un fondo di centomila dollari australiani (circa sessantamila euro) per supportare le ricerche sul potenziale terapeutico delle cellule staminali adulte. Le domande di accesso al fondo devono essere inoltrate entro il 28 luglio 2009. Il finanziamento - è precisato - sarà utilizzabile a partire dal prossimo mese di gennaio.
La possibilità di utilizzare il finanziamento, che ha cadenza annuale, è strettamente legata al rispetto di precisi parametri, stabiliti nel Code of Ethical Standards for Catholic Health and Aged Care Services in Australia. Nel documento si sottolinea che "la ricerca che coinvolge esseri umani deve sempre rispettare la dignità delle persone e servire il bene comune. La ricerca non deve mai costituire un irragionevole pericolo alla vita e alla salute di una persona". Inoltre "nel caso di persona singola o gruppi di persone che siano particolarmente vulnerabili (si fa l'esempio, tra gli altri, di persone con lieve indebolimento delle capacità intellettuali), ci sono dei requisiti ancor più stringenti al fine di assicurare che i benefici giustifichino i rischi". Nel testo è anche evidenziato che "la ricerca medica che coinvolge gli embrioni o i feti vivi può essere svolta solo in vivo e quando vi è una certezza morale di non causare danno alla vita o all'integrità dell'embrione o del feto".

09/07/09

Códice Sinaítico

O «site» do Público apresentou um artigo sobre a passagem para a Internet do Códice Sinaítico, um dos manuscritos mais importantes da Bíblia. O texto, assim como algumas fotografias do códice e do trabalho de recuperação, podem ser vistas no «site» da Pastoral da Cultura.
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08/07/09

Edith Stein - aproximação ao sofrimento

Tradução de um artigo da «Croire», com a entrevista a uma autora que investigou a vida de Santa Benedita da Cruz
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Restauro da Capela Paulina, no Vaticano

Algumas imagens em slide show; tem a desvantagem de demorar uns segundos a abrir.
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S. Paulo - Escritos apócrifos

É uma edição recente da Tenacitas, da autoria do Fr. Isidro Lamelas, especialista em Patrologia e professor dessa cadeira na Faculdade de Teologia. O artigo inclui um excerto da introdução e dos «Actos de Paulo e Tecla»
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Espaço e silêncio

Arquitectura sagrada contemporâneaFotografias a preto e branco de alguns espaços sagrados; no fim há um pequeno filme .
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06/07/09

Assim na Terra como no Céu

Eu vi gente a falar em voz alta em capelas, tu cá tu lá com o santo, sobre os seus problemas, fazendo contratos, exigindo actuação sobrenatural. Observei homens de grande carácter rezando, concentrados, de chapéu na mão. Assisti a refeições colectivas em que o alimento se repartia com gestos apurados que não esqueciam os emigrantes no estrangeiro a quem se enviava o seu quinhão. Falei com jovens que vinham da cidade integrar-se com os seus conterrâneos, na Festa dos Rapazes. Presenciei a mágica expectativa dos que se vestiam de anjos e de santos para se incorporarem nas procissões.

O texto completo e as fotografias de Valter Vinagre podem ser vistos no «site» da Pastoral da Cultura.

A inquietante proximidade de Deus

Os estrangeiros da região do homem que acaba de ser libertado por Jesus de uma legião de maus espíritos pediram-lhe para partir. De regresso ao seu país, será igualmente rejeitado pelo próprio povo. Anúncio do que sucederá mais tarde, quando os pagãos, representados por Pilatos, e os judeus, representados pelo Sinédrio, acordarem a sua eliminação. Não tomemos estes acontecimentos como uma mera história antiga: de maneiras diferentes, produzem-se no nosso tempo reflexos semelhantes de rejeição. Mesmo dentro da Igreja: somos sempre tentados a mumificar a mensagem evangélica, envolvendo-a na teologia. Em síntese, Jesus provoca sempre um reflexo de defesa, que nasce de uma forma subtil de medo, o medo de sermos postos em questão, de sairmos de nós mesmos para o seguirmos verdadeiramente.

Este comentário ao Evangelho dominical de 5 de Julho continua aqui.

Descansar o corpo nas férias

Submetido durante todo o ano a ritmos que não são os seus, aturdido por ruídos, maltratado por uma alimentação negligente, stressado pela falta de sono... o nosso corpo aspira a reencontrar a sua liberdade, harmonia e beleza. Deus, que no-lo confiou, espera que finalmente cuidemos verdadeiramente dele. E esse poderá muito bem ser o nosso primeiro dever das férias. Uma tarefa que exigirá atenção e delicadeza e que, longe de ser uma preocupação narcísica, nos abrirá a relações abertas e francas. Na condição, como é óbvio, de não substituir um stress por outro, ao submeter o nosso corpo a um ritmo de actividades desenfreadas dominadas pela preocupação de obter resultados.

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03/07/09

Um artista e a encomenda da Igreja

Laurence Bernot, escultor ceramista de formação, fala de uma relação nem sempre fácil:

www.narthex.fr/creations/comment-une-artiste-recoit-une-commande-deglise